A esposa no consultório da psicóloga reclama do marido:

- Doutora, ele se levanta por volta das duas da manhã, pé ante pé, sem barulho, só um vulto na escuridão da casa para ir para o computador...acho que ele está me traindo virtualmente!

- Com que frequência isso tem acontecido?

- Todas as noites nos últimos dois meses... O que devo fazer?

- É você que deve saber...

- Vou observá-lo esta semana, na próxima consulta, te falo.

Uma semana depois, a esposa com cara de decepção adentra o consultório

- E então, você quer começar a falar sobre sua semana?

- Doutora, minhas dúvidas tinham razão de ser...

- O que você descobriu?

- Dia desses, seguindo-o até o escritório, descobri o que ele faz todas as madrugadas...joga sinuca virtualmente!!! SINUCA!!!

- E você está tão abalada por isso?!

- Antes fôsse outra mulher...pelo menos, eu não me sentiria tão mal...

Drão
(Gilberto Gil)
Drão
o amor da gente é como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar
plantar nalgum lugar
Ressuscitar no chão
nossa semeadura
Quem poderá fazer
aquele amor morrer!
Nossa caminhadura
Dura caminhada
pela estrada escura
Drão
não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão,
estende-se, infinito
Imenso monolito,
nossa arquitetura
Quem poderá fazer
aquele amor morrer!
Nossa caminha dura
Cama de tatame
pela vida afora
Drão
os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão,
não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há de haver mais compaixão
Quem poderá fazer
aquele amor morrer
Se o amor é como um grão!
Morrenasce, trigo,
vive morre, pão
Drão