quarta-feira, 26 de novembro de 2008

porque quando é assim;
quando dói e a gente mexe, parece que a dor aumenta...
e dá vontade de falar que não, se sim;
e sim, se não...
senão demora;
então, vou te pegar no colo e dizer que passa
porque sempre passa
e passa mais rápido, se a gente ficar aqui,quietinho,escondido do mundo dentro de nós.


terça-feira, 18 de novembro de 2008

saudosismo


Dia desses, bem na hora de dormir, com o computador ligado, minha irmã diz:
- Tanto tempo que não vejo um soldadinho.
É verdade, tanto tempo mesmo... soldadinhos, joaninhas, vaga-lumes... seres que tornavam a infância mais encantada.
E o soldadinho era tão inofensivo...acho que diziam até que dava sorte achar um [ou seria joaninha?]
Para você, que nem se lembra mais de como era um soldadinho [ e que esqueceu um pouco de como é ser criança] aí está.
Lembrança de uma época que o mundo parecia graaande até.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Ela acorda cedo para correr...ele dorme até a hora em que ela sai;
Enquanto ele lê o caderno de esportes, ela procura notícias sobre o cotidiano da cidade na mesa do café.

No horário do almoço, algumas interjeições quando a moça do tempo alerta que vai chover...
As contas - pagas religiosamente e divididas ao meio - refletem a união estabelecida.

O jantar é insosso e a cama é morna; dormem lado a lado como as chaves sobre a escrivaninha.
Mas, antes de dormir ele chora e ela agradece por não estar sozinha.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O dia em que ele apareceu

"Quando ele chegou,
O estranho rapaz,
seu olhar estrangeiro olhou para mim,
Eu nunca tinha ouvido a fala do amor,
o frio ,o calor.

Quatro meses...e aquela que era avessa à romantismo, dedica muitas horas de seu dia;
Muito espaço em sua memória à você.